Livros | Feira do Livro de Lisboa 2025
Este ano não houve muito tempo para passeio, fomos diretos ao que queríamos, mas mesmo assim, fomos dois dias.
Pela primeira vez na vida, conseguimos apanhar uma Hora H. Enquanto o meu namorado ainda conseguiu comprar alguns livros, eu voltei de lá de mãos a abanar e fiquei bastante desiludida com a experiência. A verdade é que não consegui encontrar um único livro exposto, da lista que tinha. Aliás, minto: encontrei um único, que não estava incluído na promoção. Claro que não ajuda ter o tempo contado e sentir essa pressão. Não perguntei pelos livros porque (erro número 1) tinha uma lista de poucos mais de 10 em que eu não tinha livros selecionados, apenas pensei "destes, vou ver os que há/estão na Hora H/o que encontro".
Infelizmente, não tivemos tempo de ver antes onde eles poderiam estar (erro número 2). Por isso, a Hora H para mim foi uma perda de tempo, mas estou disposta a dar uma segunda oportunidade com tempo de procurar pelo sítio dos livros antes (e uma lista mais pequena e certa). No entanto, com o emprego do meu namorado, é muito difícil conseguirmos apanhar estas coisas (já que estamos bastante longe de Lisboa e não basta sair de casa e ir), e nem sei se alguma vez vai acontecer mais.
Conseguimos, no entanto, voltar para aproveitar alguns livros do dia e é isso que vos venho mostrar. São muito poucos (até porque vejo cada vez menos appeal em comprar um monte de livros só porque sim; digamos que ainda tenho muitos dos que comprei em anos anteriores por ler...), mas acho curioso que todos sejam não-ficção. Também gosto muito de olhar e ver só autoras.
Comprei, então: Coisas de Loucos da Catarina Gomes, Ainda Bem que a Minha Mãe Morreu da Jennette McCurdy, e Mulheres Más da María Hesse.
Vi há pouco tempo a série documental Quiet on Set, pelo que vai ser uma experiência interessante acrescentar o livro da Jennette ao repertório deste conhecimento que passo a ter, mas não queria. Apanhei o último exemplar disponível; o livro até está amassado e com um pequeno rasgo — ainda ponderei não o comprar por causa disto, mas a preço mais barato e com o texto (a parte que importa) perfeitamente imaculado e legível, acabei por achar que seria absurdo deixá-lo lá.
Também estou muito feliz por finalmente ter a oportunidade de ler um livro da María Hesse, e gostei de ver que já existem lançamentos novos além dos que conhecia. Acho que este vai ser um prazer imenso de folhear, basta considerar a beleza da arte.
Para além destes, queria muito comprar o A Amiga Genial de Elena Ferrante para poder começar a tetralogia — ainda por cima o preço original é francamente proibitivo —, mas infelizmente já estava esgotadíssimo.
Este ano, apesar de a Rita da Nova ter feito sessões de autógrafos, acabou por não ser possível manter essa espécie de tradição — mas a verdade é que já não sinto a mesma força de vontade, porque já estive com ela duas vezes e vi-a três. Não quer dizer que não fosse caso tivesse oportunidade, mas já não faço toda a questão do mundo caso não seja possível.
Como foi a vossa Feira do Livro?