Às vezes (não muitas, não quero parecer egocêntrica), dou por mim a revisitar publicações antigas e deparei-me com uma de 2018, no meu blog anterior (que continua a existir, mas está fechado ao público), com 30 factos sobre mim. Ao ler aquilo, percebi que alguns tinham mudado por completo e achei que seria interessante este exercício de os actualizar aqui e agora, em 2025. Eis, então, os 30 factos que eu tinha escrito.
1. Sou um bocado "picky eater".
Confere. Continuo a ser um pouco esquisita com comida, mas quero acreditar que sou um bocadinho menos. Novidades para quem não compreende isto: amigos, não é tanto uma questão de sabor, é uma questão de texturas e demasiada sensibilidade a elas. De nada.
2. Sou muito preguiçosa. Muito. Mesmo muito.
Infelizmente, também confere. Tento o tempo todo, a muito custo, combater. E quero acreditar que também estou um pouco menos, ou pelo menos que consigo lutar contra a preguiça mais facilmente do que antes.
3. Não sei nadar nem andar de bicicleta. Mas ainda gostava de aprender.
Continuo a não saber. Mas aulas de natação poderão, finalmente, estar para breve!
4. Apesar de não ter animais agora, já tive um gato quando era pequena. Infelizmente, não tenho memórias dele.
Continuo a não ter memórias deste gato, mas entretanto, dois meses depois desta publicação, o meu bichinho chegou cá a casa ❤️
![IMG_20201121_122612.jpg]()
5. O meu carro de sonho é um Mini. Claro.
Continua a ser, sim senhor. Isso e um Range Rover Velar. Nunca vou ter qualquer um deles e estou de bem com isso.
6. Passei por fases de querer ser tudo e mais alguma coisa quando era criança, mas duas destacaram-se: cabeleireira e estilista. Hoje em dia nenhuma delas me diz nada, apesar de ter um bichinho de querer fazer as minhas próprias roupas (um dia!).
Vera, quem queres enganar? Tu nunca vais fazer as tuas próprias roupas, há cada vez menos vontade de investir nessa ideia que já só vive lá bem no fundo da mente. E também está tudo bem com isso.
7. Nunca saí de Portugal, para minha enorme infelicidade. Mas...
Ora, entretanto já saí. Foi só para Espanha? Foi, mas já é melhor que nada. E é para continuar a alargar horizontes, de qualquer forma.
8. Já fui à Madeira!
E entretanto, por mais que queira regressar, ainda não consegui.
9. Quando for velhinha e reformada gostava de ter uma quinta, com a minha própria horta e os meus próprios animais para cuidar.
Acho que este é outro dos que vive lá bem no fundo da mente. Um wishful thinking, quase. Acho que também não vai acontecer.
10. Tenho fobia a rãs e sapos.
Sim, sim, mil vezes sim.
11. Gostava de um dia fazer voluntariado noutro país, tipo Índia ou Tailândia.
Nunca fiz e não tenho vergonha de admitir que esta vontade passou. Se for para agir em causas, prefiro mais perto (tentei há uns meses contactar uma associação de animais local para voluntariar com eles, nunca recebi resposta e fui esquecendo o assunto por completo, sem querer. Agora, infelizmente, estou numa fase sem muito tempo e nunca mais pensei no assunto...)
12. Quero muito viver nos arredores de Lisboa, num sítio com praia, a 10/15 minutos de comboio de Lisboa.
Ah. Ahah. Ah. Mal a Vera de 2018 sonhava com a crise na habitação. Além disso, tenho de dizer que o amor que nutria por Lisboa desceu um bocadinho com o passar do tempo. Já nem sei se consigo dizer que é a minha cidade favorita, como era na altura.
13. Mas parte de mim também gostava de viver em Brighton, mesmo que apenas temporariamente.
Olhem, sabem? Estou bem. Quero visitar Brighton sem qualquer sombra de dúvidas, mas viver? Eh, já passei essa fase.
14. Gostava muito de aprender Italiano - entre outras línguas, porque não me quero ficar só por aí.
1001 tentativas depois, aprendi um bocadinho de italiano, mas não o suficiente para dizer que falo italiano. Parlo solo un po' d'italiano. Ma vorrei continuare ad imparare... un giorno.
15. As pessoas parecem ficar todas com uma enorme vontade de me esmurrar quando digo isto, mas aqui vai: não gosto assim muito de crianças.
Tenho muito pouco contacto com crianças, mas ao longo do tempo, fui contactando esporadicamente com algumas que me fizeram perceber que era estúpido eu dizer que não gostava de crianças. Imaginem, estou óptima longe de birras e cenas. Mas não posso dizer que desgosto activamente delas, coitadas. E algumas são de facto muito queridas e fofas.
16. Gostava de um dia escrever um livro. Não necessariamente publicá-lo, mas apenas escrevê-lo, terminá-lo, criá-lo.
Acho que esta vontade também se foi por muitos anos. Voltou nos últimos meses, mas não sei dizer se o suficiente para alguma vez se concretizar.
17. A minha comida favorita é pizza. Há de todos os tipos e para todos os gostos, como não amar?
Toda a verdade o que eu disse aqui e pizza continua a ser uma excelente opção gastronómica. Mas acho que já não é a minha comida favorita. Acho que neste momento nem tenho propriamente um prato favorito, mas se tivesse de escolher diria francesinha, arroz de pato ou umas belas amêijoas à bulhão pato.
18. Adoro jogos de tabuleiro.
Continuo a adorar, sim senhor, e será para sempre uma das maiores dores da minha vida o facto de não estar rodeada de pessoas com o mesmo entusiasmo. Acabo a jogar muito menos do que gostaria.
19. Gostava de aprender a tocar piano e saxofone.
Mais um sonho que ficou lá longe, com uma réstia tão pequena de luz que está quase a apagar. Não vai acontecer (muito menos com piano, adoro muito mais o som do saxofone e fascina-me muito mais).
20. Já aprendi a tocar guitarra. Falo no passado porque não toco há tanto tempo que já não é propriamente a mesma coisa, mas ainda dou uns toques!
Confere. Continuo a dar uns toques de vez em quando, mas nada de extraordinário.
21. Já dancei hip-hop.
Verdade. O que não disse foi que tenho pena de não ter aproveitado essa fase mais do que aproveitei, na altura.
22. Quando era adolescente/pré-adolescente escrevi 2 ou 3 histórias com a minha melhor amiga na altura (não contando com todas as outras que estão incompletas). Às vezes é engraçado relê-las porque trazem memórias de tanta coisa (eram baseadas em pessoas reais), e são as típicas histórias de amor adolescentes.
Já nem sei por onde andam, mas sim. Este é o facto embaraçoso, é o que é.
23. Aliás, nessa linha, eu costumava escrever e enviar as minhas fanfics para um site brasileiro. Isto também tem que incluir factos vergonhosos, senão não metia piada.
Ah boa, escolhi torná-lo ainda mais embaraçoso. Olhem, é verdade, querem que diga o quê?
24. Só fui a um único concerto (a sério) na minha vida: 30 Seconds to Mars, em 2010. Nada a ver com o meu gosto musical actual, mas foi dos melhores dias (ou noites) que já tive.
"Nada a ver com o meu gosto musical actual", prometo que não era assim tão pretensiosa e que acho que não disse com esse intuito. Por acaso, ainda há uns meses acrescentei umas músicas deles ao meu Spotify, pela nostalgia e porque adoro.
Bom, adiante: felizmente, já fui a uns quantos mais concertos! Estou limitada aqui em terras do interior portucalense, mas vou a tudo o que posso. Até porque ser adulta e ter dinheiro adulto é giro, e a Vera de 2018 não sabia disso ainda.
25. Sou do signo Leão.
Pois, isto não mudou. Quem diria.
26. Adoro canecas, faço colecção, e acho que é uma coisa que não falha quando alguém não sabe o que me comprar.
Continua a ser verdade!
27. Há dois filmes que acho adoráveis e que me fazem sempre sentir melhor quando não estou bem: Fantastic Mr. Fox e Frozen.
Sim! E acrescento a série Friends à lista (menos no achar adorável). Mas hoje em dia já não recorro tanto a isto para me sentir melhor.
28. Sou daquelas pessoas que detestam quando fazem barulho a comer e quando mascam pastilhas de boca aberta.
Sim, sim, sim. Eu queria que misofonia fosse uma coisa falada em 2018. Também detesto ASMR, acho horrível.
29. O meu melhor amigo e a pessoa que melhor me conhece é do Brasil.
Continua a ser dos meus melhores amigos. Já não falamos tanto como antes, mas é daquelas pessoas em que o tempo não deixa marcas, qualquer conversa é igual à anterior. Nunca nada muda.
30. Quero seguir pelo ramo da Psicologia Clínica e da Saúde, mas no secundário o que eu mais queria era Psicologia Forense.
Ui, que piada. Esta pessoa também não sabia que ia terminar o curso de Psicologia a odiar o que fazia, a ter uma crise académico-profissional de todo o tamanho e a mudar por completo de área. A vida muda tanto.
Desculpem se esta publicação foi demasiado longa, mas achei que este exercício seria interessante. E, em partes, até engraçado. Identificam-se aqui com alguma coisa? Que coisas vocês acham que mudaram em vocês ao longo do tempo?